Na quarta-feira passada (28/11), o Ministério das Cidades anunciou uma alteração nas novas placas de veículos do padrão Mercosul.
A decisão foi tomada após o questionamento do Observatório de Segurança Viária sobre o desacordo do modelo com o padrão utilizado em outros países da América do Sul.
O modelo brasileiro fugia ao padrão Mercosul, pois havia a presença dos brasões do estado e do munícipio de origem do veículo.
Segundo a ONG, além de estar em total desacordo com o padrão, o formato das placas brasileiras gera gastos extras e não colabora na fiscalização.
De acordo com Alexandre Baldy, ministro das Cidades, a retirada dos brasões impactará na redução dos gastos à população. Já que, no formato anterior, toda mudança de localidade do veículo resultaria na alteração da chapa e, consequentemente, em gastos financeiros para o proprietário.
“Com a retirada dos brasões, a placa do veículo permanecerá a mesma por toda a sua vida útil, sem a necessidade de mudança da placa ao mudar de município ou mesmo estado”, afirmou Baldy.
Os motoristas que já realizaram a mudança da placa para o formato que contém os brasões da cidade e do estado do veículo não precisam se preocupar, pois elas poderão ser alteradas em uma futura troca de proprietário.
As chapas vigentes (cinza e preta) podem ser trocadas para o modelo padrão Mercosul nas situações em que os motoristas precisem realizar o emplacamento de carros 0km, transferência de propriedade, de jurisdição e de município, alteração de placa danificada e de categoria ou no desejo voluntário do proprietário do veículo.
Os veículos usados, não incluídos nas circunstâncias descritas acima, terão até 31 de dezembro de 2023 para realizarem a troca da placa para o formato Mercosul.
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