Os pneus chamados verdes, não tem essa tonalidade, mas foram nomeados assim pela menor agressão ao eco sistema. Eles são fabricados de materiais diferentes dos convencionais, tornando-os menos ruidosos e mais duráveis. Além disso, eles conseguem reduzir a resistência ao rolamento, garantindo economia de combustível e diminuindo o dióxido de carbono emitido.
Se todas as frotas aderissem ao chamado pneu verde, a quantidade de CO2 que deixaria de ser emitido, seria equivalente a 56 milhões de árvores por ano, e 500 milhões de litros de combustível economizados.
Há mais sílica na composição da borracha, em substituição ao negro de fumo. Isso reduz a resistência ao rolamento em até 40%. O efeito benéfico disso é percebido na redução de consumo até 8%, em média, mais baixo. A redução da emissão de CO2 é reduzida em até 5%, segundo os fabricantes. Quanto à produção, há também um ponto positivo, já que existe um consumo menor de petróleo o que também diminui o impacto no meio ambiente.
A diferença do pneu “ecológico” está na composição da borracha, que substitui o tradicional “negro de fumo” pela sílica. Este novo composto reduz sua flexibilidade mantendo a resistência. Ele é mais rígido, reduz a temperatura e a resistência à rolagem. Mas não prejudica a estabilidade.
Como se comprova a característica do pneu verde, de que ele realmente reduz o consumo por reduzir a resistência à rolagem? Com um teste chamado “coasting”: acelera-se o carro numa reta asfaltada até atingir uma determinada velocidade. Joga-se então o câmbio em ponto morto e o carro continua rodando pela inércia. Mede-se a distância percorrida até sua completa imobilização.
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